MONTEIRO LOBATO: LITERATURA INFANTIL E AS VOZES POLIFÔNICAS EM MEMÓRIAS DE EMÍLIA

Data

2016-12

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Editor

Fundação Educacional de Ituverava

Resumo

A literatura infantil exerce grande influência no mundo e na vida das crianças por se tratar de um recurso de socialização, possibilitando às crianças interagir com o meio em que vivem, pois a literatura não é neutra e sempre exercerá sobre as pessoas alguma forma de ideologia. Monteiro Lobato (1882-1936), pioneiro da literatura infantil no Brasil, em suas obras, usa de metodologias para que seja possível reconhecer a necessidade de trabalhar a literatura, para que se possa, por meio dela, exercitar a noção de escolha pela própria criança. Sendo assim, nada melhor que trabalhar de uma forma mais lúdica e, é o que Lobato faz em sua obra Memórias de Emília, em que usa a boneca para expor um recurso da linguagem que Bakhtin coloca como Polifonia. Ao usar esse fenômeno, é possível identificar algumas perspectivas ideológicas presentes na literatura de Lobato que constrói sua narrativa sob consciências ideológicas implícitas nas personagens. Ao analisar Memórias de Emília o processo polifônico, ou seja, as várias vozes no interior da narrativa, os diversos conteúdos do nosso contexto social, que são unidos discursivamente por meio da realidade social, com discursos que divergem entre si e tecem diálogos com interação social na narrativa, são percebidos e identificados. Afinal, Memórias de Emília é um romance polifônico justamente por ser uma história que apresenta diversas vozes sociais.

Descrição

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Filosofia Ciências e Letras. Fundação Educacional de Ituverava para obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia.

Palavras-chave

Monteiro Lobato, Emília, Literatura, Polifonia

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