Repositório Institucional da Fundação Educacional de Ituverava

Foto: Fundação Educacional de Ituverava
 

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RELATO DE CASO: ESPOROTRICOSE EM GATO ERRANTE
(Fundação Educacional de Ituverava- Fafram, 2024-07) PEDRINHO, Thauana Gouvêa
A esporotricose, é considerada uma zoonose emergente e de importância para a saúde pública, devido a casuística crescente envolvendo, principalmente, o felino doméstico. É uma micose subcutânea de evolução subaguda e crônica transmitida para os seres humanos através de mordidas ou arranhões de gatos infectados e também a partir da inalação dos esporos ou contato com as lesões cutâneas. O agente etiológico é o fungo dimórfico e geofilico do complexo Sporothrix (Sporothrix schenckii). O objetivo deste relato de caso foi descrever a progressão do tratamento em um felino acometido pela doença e a associação de tratamentos alternativos para a cicatrização das feridas. Na terapêutica veterinária os benefícios da ozonioterapia dependem da concentração da mistura de ozônio/oxigênio utilizados. Neste presente relato o tratamento utilizado foi itraconazol 50mg/animal associado ao uso de óleo de girassol ozonizado nas feridas, porém, devido à evolução desfavorável do caso, não foi possível avaliar a eficácia da associação. Concluindo assim que o tratamento neste caso não obteve eficácia no paciente descrito.
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ERLIQUIOSE MONOCÍTICA CANINA: REVISÃO DE LITERATURA
(Fundação Educacional de Ituverava- Fafram, 2024-07) LACERDA, Pedro Afonso
A Erliquiose Monocítica Canina (EMC), também conhecida como “doença do carrapato”, é atualmente considerada a enfermidade infecciosa mais relevante na clínica de cães, tanto por sua prevalência elevada, quanto pelo impacto na saúde destes animais. A bactéria Ehrlichia canis é seu agente etiológico e a ixodidiose pelo vetor Rhipicephalus sanguineus o principal fator de risco. A enfermidade é multissistêmica e pode se apresentar nas formas: aguda, subclínica (ou assintomática) e crônica. Os sinais clínicos são variados, dependem da fase da doença e podem ser inespecíficos ou até mesmo ausentes, dificultando a identificação dos animais acometidos. Febre, letargia, anorexia, alterações gastrointestinais, sangramento nasal (epistaxe), petéquias e uveítes são os sinais clínicos mais comumente observados, enquanto trombocitopenia, leucopenia, anemia e hiperglobulinemia estão entre os achados laboratoriais mais frequentes. O diagnóstico precoce é fundamental e interfere diretamente na sobrevivência do paciente. É realizado por meio de pesquisa direta do agente no esfregaço sanguíneo; reação de imunofluorescência indireta (RIFI); teste sorológico imunoenzimático, Elisa (Enzyme Linked ImmunoSorbent Assay); Western Blotting (técnica de detecção imune de proteínas específicas) e, como diagnóstico definitivo, a reação em cadeia da polimerase (PCR). O tratamento envolve antibióticos do grupo das tetraciclinas, sendo a doxicilina mais utilizada. Os casos mais graves exigem suporte hospitalar. A prevenção à exposição ao carrapato vetor é a principal forma de profilaxia e se torna fundamental tendo em vista a alta morbidade da doença, com possibibidade considerável de óbitos, além de seu potencial zoonótico
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PERFIL HEMATOLÓGICO E DO CORTISOL EM CÃES TERAPEUTAS PARTICIPANTES DE SESSÕES DE TERAPIA ASSISTIDA POR ANIMAIS
(Fundação Educacional de Ituverava- Fafram, 2024-07) FERREIRA, Marina Sgarbi
A utilização do animal como forma de terapia iniciou-se no século XIX, tendo sido documentados os benefícios de tal ação apenas no ano de 1962. A terapia assistida por animais (TAA), tem como ponto central o animal utilizado para promover a melhora física, a melhora social e/ou melhora cognitiva dos pacientes humanos submetidos a esse tratamento. Essa forma de terapia parte do pressuposto de que a boa interação entre os animais e os seres humanos têm diversos benefícios. Para que seja realizada a TAA, deve haver supervisão de um profissional da saúde, além disso o animal deve ser acompanhado de um médico veterinário para que garanta o bom estado sanitário, para minimizar o potencial zoonótico, além de zelar pelo bem-estar do animal, pois para que a terapia funcione bem os animais precisam estar saudáveis. Dito isso, a presente pesquisa teve como objetivo a análise do cortisol sérico ( hormônio relacionado ao estresse) em cães que são submetidos a essa terapia. Pra isso foram utilizados, nesta pesquisa, três cães terapeutas, que participaram de sessões de terapia assistida por animais com alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, afim de analisar as reações fisiológicas dos animais ao serem submetidos a essa prática. Praticamente, qualquer tipo de estresse, físico ou neurogênico, provoca aumento imediato e acentuado da secreção de ACTH pela hipófise anterior, seguido, minutos depois, por grande aumento da secreção adrenocortical de cortisol; por este motivo, dizemos que o cortisol é considerado o “hormônio do estresse”. A presente pesquisa mostra os resultados de análises hematológicas de cães submetidos às sessões de terapia assistida por animais (TAA), tendo como foco a dosagem hormonal do cortisol.