TOLERÂNCIA À ÁGUA SALINIZADA: JUVENIS DE PACU PIARACTUS MESOPOTAMICUS, ESPÉCIE NATIVA DE ÁGUA DOCE
Data
2010-12
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Editor
FAFRAM
Resumo
O cloreto de sódio é um produto que pode ser utilizado durante a criação de peixes de água
doce em manejos profiláticos e terapêuticos. O objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho
e o tempo de tolerância de juvenis de pacu Piaractus mesopotamicus, uma espécie de água
doce, em diferentes salinidades de água. Os animais foram submetidos aos seguintes
tratamentos: água doce por todo período (controle) e água salinizada nas concentrações de 3,
6, 9, 12, 15‰, com três repetições, durante 20 dias. Ao término deste período, os animais
foram novamente transferidos para água doce para acompanhamento dos juvenis em relação
às mudanças abruptas na concentração osmótica da água, por mais 5 dias. O experimento foi
realizado em unidades experimentais contendo 12 litros de água em cada, em sistema de água
parada com troca diária de 100% do volume. Em um segundo experimento, com outro grupo
de animais, determinou-se o tempo de tolerância dos juvenis em concentrações mais elevadas,
de 15, 20, 30, 40 e 50‰, tendo a salinidade de 10‰ como controle. Os animais foram
mantidos nestes ambientes durante 15, 30, 45 minutos e transferidos para água doce, com três
peixes por tempo de avaliação. Posteriormente, nas salinidades de 30, 40 e 50‰ repetiu-se a
avaliação do tempo de tolerância por períodos de 4, 8 e 12 minutos (n= 2 peixes). Ao final de
20 dias de experimento, não houve diferenças (P>0,05) entre as médias de comprimento e
peso dos animais mantidos nas salinidades de 0 a 9‰. Nas salinidades de 15 e 12‰,
observou-se a ocorrência de mortalidade total após em 6 e 24 horas de experimento,
respectivamente. No segundo experimento, para os animais mantidos nas salinidades mais
elevadas, de 30, 40 e 50‰, observou-se 66, 100 e 100% de mortalidade nos tempos de 15, 30
e 45 minutos de exposição, respectivamente. Já os animais mantidos a 10, 15 e 20‰
sobreviveram (taxa de 100%), em todos os tempos avaliados. Por outro lado, a permanência
dos animais nas concentrações de 30, 40 e 50‰ por períodos de 4, 8 e 12 minutos não causou
mortalidade dos peixes, e 100% dos animais se recuperaram após o retorno para a água doce
Descrição
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
à Fundação Educacional de Ituverava,
Faculdade “Dr. Francisco Maeda”, para
obtenção do título de Médico Veterinário.
Palavras-chave
Salinidade., NaCl, Juvenis de pacu., Sobrevivência