QUALIDADE DE TOMATE ‘DÉBORA’ TRATADO COM EXTRATO DE ALHO DURANTE ARMAZENAMENTO.
Data
2015-12
Autores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
FAFRAM
Resumo
Como na literatura, praticamente, não existem estudos sobre o uso de extratos de vegetais na fase pós-colheita de tomates, visando inibir o desenvolvimento de podridões, manutenção de qualidade e prolongamento da vida útil, este trabalho tem como objetivo avaliar o efeito do uso de extrato de alho na conservação pós-colheita de tomates “Débora”, durante armazenamento a 12±1ºC, com 80-90% U.R à temperatura ambiente (25±3ºC com 60-80 U.R). Os frutos de cada tratamento foram armazenados a 12± 1ºC, com 80-90% U.R.e 25± 3ºC, com 60-80%. Os tomates foram submetidos, através de imersão em solução de extrato de alho a 2% (tratamento T1), solução de extrato de alho a 4% (tratamento T2), solução de extrato de alho a 5% (tratamento T3), solução de extrato de alho a 6% (tratamento T4). Como controle foi utilizado tomates tratados somente com água destilada (tratamento T0). O delineamento experimental utilizado foi em esquema fatorial 5x2 inteiramente casualizado (5 tratamentos e 2 temperaturas de armazenamento), e com épocas diferente de amostragem. Pelos resultados obtidos, pode-se verificar que o extrato de alho nas concentrações de 5% e 6%, inibiu a perda de massa fresca, principalmente quando associado a baixa temperatura de armazenamento, mostrando sua eficiência no atraso da perda de peso; independente da concentração, o extrato de alho não interferiu na coloração, mais interferiu nos teores de sólidos solúveis, acidez titulável, aparência e podridão. No geral, pode-se concluir que o uso de extrato de alho como tratamento pós-colheita é eficiente na conservação de tomates.
Descrição
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Dr. Francisco Maeda. Fundação Educacional de Ituverava para obtenção do Título de Engenheira Agrônoma.
Palavras-chave
Lycopersicon esculentum Mill., Vida últil., Acidez titulável., Sólidos solúveis.