PALHADA NA GERMINAÇÃO CARPOGÊNICA DE Sclerotinia sclerotiorum COM E SEM DESINFESTAÇÃO PRÉVIA DOS ESCLERÓDIOS
Resumo
O trabalho foi conduzido nos Laboratórios de Fitopatologia e de Sementes da FAFRAM com
o objetivo de avaliar a utilização da palhada resultante do plantio direto, para servir como
barreira de crescimento para formação de apotécios do fungo Sclerotinia sclerotiorum. Os
escleródios foram obtidos direto do campo de produção de soja. Utilizou-se 16 bandejas
plásticas com dimensão 340x230x70mm com 2 kg de solo cada. Para se testar a influência da
palhada, 8 bandejas foram utilizadas com escleródios vindos direto do campo (sem
desinfestação), sendo 4 dessas bandejas com palhada de cana e as outras 4 bandejas sem
palhada, como testemunha. Nas 8 bandejas restantes os mesmos fungos foram usados, só que
desinfestados e multiplicados previamente no laboratório, sendo 4 bandejas com palhada e as
outras 4 sem palhada, como testemunha. A palhada utilizada foi a de cana de açúcar que foi
desagregada manualmente e colocadas nas bandejas com 0,5 cm de espessura. A quantidade
de água mantida no solo foi de 75%, havendo borrifamento uma vez por semana para que a
umidade da bandeja se mantivesse. Pode-se concluir que a na presença da palhada de cana
ambos os escleródios, previamente isolados ou diretamente oriundos do campo, apresentaram
cerca de 80% de inibição de formação de apotécios. Contudo a porcentagem de inibição da
germinação do escleródio foi maior entre os escleródios previamente desinfestados e
multiplicados em laboratório
Descrição
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
à Faculdade Dr. Francisco Maeda. Fundação
Educacional de Ituverava para obtenção do
título de Engenheiro em Agrônomo.
Palavras-chave
mofo branco, inibição, palhada, controle alternativo,, Sclerotinia