A POLISSEMIA DO VERBO MODAL PODER PRESENTE NO DISCURSO POLÍTICO DA EX-PRESIDENTE DILMA VANA ROUSSEFF
Data
2017-06
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Editor
Fundação Educacional de Ituverava
Resumo
O presente trabalho tem por objetivo analisar linguisticamente a manifestação das modalidades epistêmica, deôntica e dinâmica nos discursos políticos da ex-presidente Dilma Vana Rousseff e extraídos do site do Palácio do Planalto, proferidos, respectivamente, durante a posse do primeiro mandato, posse do segundo mandato e defesa contra as acusações de irregularidades durante seu governo. A hipótese inicial era a de que a ex-presidente teria, em seu discurso inicial, um tratamento mais distanciado, sem comprometimento, mas que tomaria um caminho mais impositivo durante o mandato e de distanciamento, novamente, com o impeachment que sofreu. Para tanto, fez-se uma reflexão com a apresentação de um panorama sobre polissemia dos verbos modais com base no modelo de análise funcionalista das modalidades que prioriza as funções pragmáticas, semânticas e sintáticas propostas por Hengeveld (2004) e Hengeveld; Mackenzie (2008). A seguir, na análise dos discursos, foram identificados diferentes valores expressos pelos verbos modais poder e dever, ora como epistêmicos, ora como deônticos ou dinâmicos e níveis distintos de (des)comprometimento do falante.
Descrição
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Faculdade de Filosofia Ciência e Letras. Fundação Educacional de Ituverava, para obtenção do título de Licenciatura plena em Letras.
Palavras-chave
Modalidade, Epistêmico, Deôntico, Dinâmico, Polissemia, Verbos Modais