Navegando por Autor "POLITTI, Rafaela de Souza"
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Item ABANDONO AFETIVO: UM ESTUDO DE CASO SOBRE POLÍTICAS PÚBLICAS NO MUNICÍPIO DE ITUVERAVA- SP(FAFRAM, 2017-12) POLITTI, Rafaela de SouzaO presente trabalho objetivou conceituar o abandono afetivo inverso nos idosos que residem em instituições de longa permanência e investigar as consequências que essa prática gera em suas vidas, assim como a necessidade do contato com familiares e a importância do afeto durante o período do envelhecimento humano, bem como a carência de políticas públicas para equiparar o idoso ao restante da sociedade em questão de acessibilidade, saúde, lazer, emprego e a responsabilização civil dos familiares pela prática do abandono afetivo em conjunto com possibilidade de indenização por danos morais. A metodologia utilizada foi a pesquisa de campo por meio de duas entrevistas semiestruturadas que objetivaram a percepção dos idosos que residem em instituições de longa permanência e de profissionais que lá trabalham acerca da condição de abandonados afetivamente em que se encontram, porém para melhor compreensão de outras vertentes, faz-se necessário mais pesquisas nesta área. Conclui-se que a prática do abandono afetivo é muito recente, porém acontece com frequência na vida dos idosos e as famílias não têm dimensão dos danos que podem gerar para os idosos. Atravessar a fase idosa ao lado de entes queridos faz com que os idosos sintam-se amparados. Atualmente, a possibilidade de responsabilização civil das famílias pelo abandono afetivo ganhou destaque por ser uma inovação trazida aos tribunais, porém não acontece de forma unânime, visto que é muito difícil chegar a um resultado condizente com a realidade. Desta forma, para que o abandono afetivo seja reconhecido oficialmente, faz-se necessário a criação de uma lei que contenha todas as adjacências que se relacionam ao tema, de maneira com que impossibilite lacunas, a informação dessa prática para toda sociedade e mecanismos de políticas públicas com foco na pessoa idosa, que é a população que mais cresce