Navegando por Autor "OLIVEIRA, Richelle Cristina de"
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Item DIABETES MELLITUS ASSOCIADA AO HIPERADRENOCORTICISMO EM UMA POODLE FÊMEA – RELATO DE CASO(Fafram, 2020-12) OLIVEIRA, Richelle Cristina deUma fêmea canina, 13 anos, raça Poodle, pesando 10kg, deu entrada em uma clínica veterinária na cidade de Passos/MG, com a queixa de cansaço excessivo e alopecia relatada pelo tutor, apresentou no exame físico, poliúria e polidipsia, catarata e aumento de abdômen, o animal fez hemograma e dosagem de cortisol pós supressão com dexametasona, constatando o hiperadrenocorticismo que foi confirmado devido as os sinais clínicos junto com exames realizados. O tratamento não foi realizado até descobrir a origem da doença. Posteriormente, o animal apresentou perda de peso, polifagia, abdômen aumentado de tamanho e cegueira súbita então foi realizada o exame de curva glicêmica e constou níveis altos de glicose no sangue, além de exames de função hepática e renal. Iniciou o tratamento para Diabetes Mellitus usando doses diárias de insulina Neutral Protamine Hagedorn. Após exame oftalmológico diagnosticou-se catarata. O animal continuou realizando retornos e novos exames de curva glicêmica que apresentaram níveis estáveis, também realizou-se ultrassom abdominal que apresentou aumento das glândulas adrenais, fígado aumentado de tamanho e cálculos na vesícula biliar, iniciando logo o tratamento padrão para cálculos de vesícula biliar. Durante um tratamento e outro, o animal fez uma cirurgia de emergência realizando enucleação no olho direito após acidentalmente se machucar, sem intercorrências no pós operatório. Iniciouse então o tratamento para o HAC usando a medicação trilostane. Após três dias do uso da medicação o animal apresentou, cansaço, bastante ofegante, traqueite e tremor nos membros posteriores. O médico veterinário que atendeu o animal suspendeu o uso do trilostane temporariamente, indicou tratamento com antibióticos e suplemento vitamínico para fortalecer as articulações, e após ecocardiograma diagnosticou-se cardiomiopatia hipertrófica, com tratamento e melhora do quadro clínico. No dia 17 de julho de 2020 após dosagem de cortisol com dexametasona, recalculou-se a dose de trilostane e após 10 dias da medicação, o mesmo apresentou êmese, anorexia e convulsão. Imediatamente foi encaminhado para consulta, internação e monitoramento dos níveis de glicose no sangue, com diagnóstico de insuficiência renal. O animal foi encaminhando para um nefrologista e no atendimento dispnéia, glicemia de 155 mg/dl, alterações renais e hepáticas e submetidas a sessões de hemodiálise, sem melhora. Após 24 horas devido a evolução do quadro hepático e renal, o paciente teve uma parada respiratória e posteriormente cardíaca e após as manobras de ressucitação o paciente veio a óbito