CARDIOMIOPATIA DILATADA EM CÃO: REVISÃO DE LITERATURA

dc.contributor.authorMACHADO, Karina de Castro
dc.date.accessioned2023-05-22T15:26:10Z
dc.date.available2023-05-22T15:26:10Z
dc.date.issued2020-12
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Doutor Francisco Maeda. Fundação Educacional de Ituverava, como requisito para a obtenção do título de Bacharel em Medicina Veterináriapt_BR
dc.description.abstractA Cardiomiopatia dilatada (CMD) é uma doença primária crônica e insidiosa de alta morbidade e mortalidade entre as afecções cardiológicas que acometem os cães. Apesar de muito estudada, permanece como afecção idiopática e representa desafio diagnóstico pois pode permanecer oculta por vários anos. O presente estudo consiste em uma revisão de literatura sobre CMD com o objetivo de destacar os seus principais aspectos, diagnóstico e tratamento. CMD é caracterizada por dilatação das câmaras cardíacas, principalmente ventrículo esquerdo, porém todas as câmaras podem estar dilatadas por remodelamento em resposta à disfunção sistólica. A deficiência de contratilidade do miocárdio resulta na diminuição do débito cardíaco e consequente hipoperfusão tecidual que aciona mecanismos compensatórios, como a ativação do sistema renina-angiotensinogênio-aldosterona (SRAA), para a retenção de volume. A progressão da doença leva à insuficiência cardíaca congestiva (ICC), e esta é fator de sobrevida diminuída em pacientes com CMD. A afecção apresenta maior prevalência entre raças grandes e gigantes, e acomete mais cães machos. Entretanto raças médias, como Cocker Spaniel, Buldogue e Schnauzer são acometidas. O comportamento diferente da CMD entre as diversas raças e a descoberta de genes associados à afecção sugerem um componente genético, embora nem todas as suas causas sejam esclarecidas. A doença se apresenta de duas formas, denominadas estágio oculto (subdividido em fase I, sem sinais clínicos e alterações em exames e fase II, com alterações em exames) e estágio evidente, com sinais como fraqueza, síncope, dispneia, ascite, efusão pleural, entre outros. Na fase II, o exame físico pode detectar taquicardias ou sopro leves; no eletrocardiograma podem ser observados taquiarritmia ventricular e complexos ventriculares prematuros e no ecocardiograma o aumento do ventrículo é percebido, destacando assim a importância dos exames clínicos de rotina. O tratamento inclui inibidores da enzima conversora de angiotensinogênio (iECA) como enalapril ou benazepril e agentes inotrópicos, como o pimobendam. Animais tratados ainda no estágio inicial da doença apresentam melhor prognóstico, que em geral é ruim, sobretudo em algumas raças como Dobermanns Pinschers e Dogues Alemães. No manejo da doença é fundamental que o médico veterinário conheça bem a fisiopatologia da CMD, as ferramentas diagnósticas e os recursos terapêuticos disponíveis para garantir melhor qualidade de vida e sobrevida maior ao paciente acometidopt_BR
dc.description.sponsorshipMarly Cristina Pinto Wanderleypt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.feituverava.com.br/handle/123456789/4213
dc.language.isootherpt_BR
dc.publisherFaframpt_BR
dc.subjectCardiologia.pt_BR
dc.subjectCãespt_BR
dc.subjectInsuficiência cardíaca congestiva (ICC).pt_BR
dc.subjectTaquiarritmiaspt_BR
dc.titleCARDIOMIOPATIA DILATADA EM CÃO: REVISÃO DE LITERATURApt_BR
dc.typeBookpt_BR

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