Navegando por Autor "SCAPIM, Marcelo da Silva"

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    VOLUME DE CALDA E TAMANHO DE GOTA SOBRE CARACTERÍSTICAS DA PULVERIZAÇÃO EM CANA-DEAÇÚCAR – ENSAIO PRELIMINAR
    (FAFRAM, 2007-12) SCAPIM, Marcelo da Silva
    Apesar da grande evolução dos produtos fitossanitários cada vez mais eficazes e menos tóxicos, e a fabricação de novas máquinas de aplicação, as técnicas de uso desses produtos encontram-se ultrapassadas, havendo grandes desperdícios, prejuízos e contaminações do meio ambiente. Dentro deste contexto, trabalhos que busquem o adequado controle das plantas daninhas, de forma eficaz e econômica, buscando reduzir o custo de produção sem interferir na eficácia do controle, tornam-se muito importantes. Assim este trabalho teve como objetivo avaliar a interferência do volume de aplicação e do diâmetro das gotas sobre a deposição e a cobertura do solo proporcionados pela calda de pulverização, como suporte ao desenvolvimento da técnica de controle de plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar.. Os tratamentos analisados foram as interações entre quatro volumes de calda (50, 100, 150 e 200 L.ha-1) e três tamanhos de gotas (grossas, muito grossas e extremamente grossas) sobre a cobertura sobre papéis hidrossensíveis e a deposição sobre papéís de filtros posicionados sob a barra de pulverização (utilizando-se 6 amostras por repetição) dispostos em DIC, em esquema fatorial. A cobertura foi determinada através da digitalização dos papéis hidrossensíveis e posterior determinação da área coberta através do software Idrisi for Windows e a deposição através da determinação da quantidade do cobre aplicado nos papéis de filtro, por meio da solubilização em HCl 0,2N e quantificação por espectrofotometria de absorção atômica. Conclui-se que, nas condições do ensaio: a) volumes acima de 50 L.ha-1 não são justificáveis para aplicação de herbicidas em cana-de-açúcar, uma vez que não representaram maiores deposições sobre o solo. Entretanto, volumes de até 100 L.ha-1 poderão ser utilizados, quando da utilização de gotas muito grossas ou extremamente grossas, caso uma maior uniformidade de distribuição seja necessária; b) a redução no tamanho de gotas em todos os volumes utilizados (50 a 200 L.ha-1) proporcionou uma melhor cobertura na pulverização, sendo a diferença entre as classes de tamanho de gotas mais evidente com a elevação do volume; c) A utilização de volumes acima de 100 L.ha-1, qualquer que seja o tamanho de gotas utilizado, não proporcionou ganhos com relação à porcentagem de recuperação do produto sobre o solo; d) Ensaios de campo complementares, visando analisar a interferência deste aumento de uniformidade sobre o controle efetivo das plantas daninhas deverão ser realizados