Navegando por Autor "PIMENTA, Celice Rocha"
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Item DESVIOS PORTOSSISTÊMICOS NA CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS: REVISÃO DE LITERATURA(Fundação Educacional de Ituverava- Fafram, 2022-07) PIMENTA, Celice RochaO desvio portossistêmico (DPS) ou shunt portossistêmico é caracterizado por comunicação vascular anômala entre a circulação portal e sistêmica. Assim, o sangue proveniente da drenagem de órgãos abdominais, como estômago, intestino, pâncreas e baço atinge a circulação sistêmica, desviando, em variados graus de sua passagem pelo fígado. Desta forma, a remoção de substâncias tóxicas pelo órgão, como os compostos amoniacais, drogas e outras substâncias, fica prejudicada. Com o desvio do sangue portal, o fígado também deixa de receber substâncias hepatotróficas, essenciais ao seu desenvolvimento e funcionamento. A evolução dos métodos diagnósticos e estudos baseados no assunto, atualmente, permitem que a doença seja mais conhecida e entendida, embora seu diagnóstico ainda permaneça desafiador. Os DPS podem ser congênitos ou adquiridos, sendo que os últimos são decorrentes de alterações hepáticas como hepatites, fibrose e cirrose e se explica pela dificuldade de passagem do sangue em meio ao tecido fibroso do órgão, com consequente aumento da pressão dentro do vaso e formação dos shunts (ou desvios) venosos para aliviar essa pressão. Os congênitos são de origem intrauterina e consistem em anomalias no desenvolvimento vascular. Anatomicamente, os DPS podem ser intra-hepáticos e extra-hepáticos, comumente observados em espécies grandes e pequenas, respectivamente. Yorkshire Terriers estão entre as raças mais predispostas ao DPS na forma congênita extra-hepática. O diagnóstico é baseado na história de animais jovens com envolvimentos neurológicos, com sinais clínicos intermitentes devido ao acúmulo de toxinas na circulação, manifestações gastrointestinais, exames laboratoriais com enzimas hepáticas aumentadas. O único tratamento definitivo para o shunt portossistêmico é a cirurgia, que reduz gradativamente o vaso anormal e evita hipertensão portal. Dentre as técnicas de tratamento cirúrgico, o uso de constritor ameroide é citado como uma das formas mais efetivas da redução do desvioItem DESVIOS PORTOSSISTÊMICOS NA CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS: REVISÃO DE LITERATURA(Fundação Educacional de Ituverava- Fafram, 2023-07) PIMENTA, Celice RochaO desvio portossistêmico (DPS) ou shunt portossistêmico é caracterizado por comunicação vascular anômala entre a circulação portal e sistêmica. Assim, o sangue proveniente da drenagem de órgãos abdominais, como estômago, intestino, pâncreas e baço atinge a circulação sistêmica, desviando, em variados graus de sua passagem pelo fígado. Desta forma, a remoção de substâncias tóxicas pelo órgão, como os compostos amoniacais, drogas e outras substâncias, fica prejudicada. Com o desvio do sangue portal, o fígado também deixa de receber substâncias hepatotróficas, essenciais ao seu desenvolvimento e funcionamento. A evolução dos métodos diagnósticos e estudos baseados no assunto, atualmente, permitem que a doença seja mais conhecida e entendida, embora seu diagnóstico ainda permaneça desafiador. Os DPS podem ser congênitos ou adquiridos, sendo que os últimos são decorrentes de alterações hepáticas como hepatites, fibrose e cirrose e se explica pela dificuldade de passagem do sangue em meio ao tecido fibroso do órgão, com consequente aumento da pressão dentro do vaso e formação dos shunts (ou desvios) venosos para aliviar essa pressão. Os congênitos são de origem intrauterina e consistem em anomalias no desenvolvimento vascular. Anatomicamente, os DPS podem ser intra-hepáticos e extra-hepáticos, comumente observados em espécies grandes e pequenas, respectivamente. Yorkshire Terriers estão entre as raças mais predispostas ao DPS na forma congênita extra-hepática. O diagnóstico é baseado na história de animais jovens com envolvimentos neurológicos, com sinais clínicos intermitentes devido ao acúmulo de toxinas na circulação, manifestações gastrointestinais, exames laboratoriais com enzimas hepáticas aumentadas. O único tratamento definitivo para o shunt portossistêmico é a cirurgia, que reduz gradativamente o vaso anormal e evita hipertensão portal. Dentre as técnicas de tratamento cirúrgico, o uso de constritor ameroide é citado como uma das formas mais efetivas da redução do desvio.