Navegando por Autor "DELEFRATE, Thiago Ponce"

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    LARVICULTURA INTENSIVA DO LAMBARI Astyanax altiparanae EM DIFERENTES DENSIDADE DE ESTOCAGEM E QUANTIDADE DE NÁUPLIOS DE ARTÊMIA
    (FAFRAM, 2015-12) DELEFRATE, Thiago Ponce
    O objetivo do trabalho foi avaliar o crescimento e a sobrevivência de larvas de lambari Astyanax altiparanae criadas, intensivamente em laboratório, sob diferentes densidades de estocagem e quantidades de alimento com náuplios de artêmia, durante 14 dias de experimento. Foram avaliadas as densidades de estocagem de: D1 = 20; D2 = 50 e D3 = 100 larvas.L-1 do 1o ao 7o dia de experimento e as quantidades de náuplios de artemia de: Q1= 50; Q2 = 100 e Q3 = 150 náuplios.larva-1, do início até o 4o dia e, respectivamente, duplicadas em Q1 (100), Q2 (200) e Q3 (300 náuplios. larva-1) do 5º ao 7º dia. Posteriormente, as densidades foram ajustadas para 15, 40 e 70 larvas.L-1 em D1, D2 e D3 do 8o ao 14o dia, quando o experimento foi finalizado. As quantidades de alimento também continuaram sendo duplicadas em cada nível, do 8o ao 10o dia (200, 400 e 600 náuplios.larva-1 para Q1, Q2 e Q3) e do 11o ao 14o dia (400, 800 e 1200 náuplios.larva-1, respectivamente). Foram analisadas a larvicultura em dois ambiente de criação, um em água doce e o outro utilizando água artificialmente salinizada a 2‰. Cada experimento foi realizado em esquema fatorial 3 x 3, com três repetições cada tratamento. Os animais foram mantidos em unidades experimentais contendo 5 litros de água. Na primeira semana de larvicultura houve apenas o efeito da densidade de estocagem para o peso das larvas (p<0,05), na água doce. Já na salinizada, houve o efeito de ambos os fatores nas medidas de comprimento, peso e taxa de crescimento específico (p<0,01). No geral, o crescimento foi melhor nas densidades de D1 e D2 e nas quantidades de Q2 e Q3. Após 14 dias de criação, em ambos os experimentos, observou-se que o crescimento das larvas continuou sendo melhor principalmente na densidade D1 e nas quantidades Q2 e Q3. As taxas de sobrevivência foram diferentes (p<0,05), mas com variações que permitiram considerar as taxas como satisfatórias (acima de 70%, exceto para dois tratamentos que foi de 63% na água salinizada). No geral, o crescimento foi melhor quanto menor a densidade de estocagem e maiores as quantidades de alimento, contudo as densidades D2 e D3 também podem ser recomendadas considerando as taxas de sobrevivências obtidas nestes tratamentos