Navegando por Autor "BUENO, Maria Eduarda Cambuy"

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    PARÂMETROS CLÍNICOS E HEMATOLÓGICOS DE CÃES NATURALMENTE INFECTADOS POR EHRLICHIA CANIS ATENDIDOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA FACULDADE DR. FRANCISCO MAEDA (FAFRAM)
    (Fafram, 2021-12) BUENO, Maria Eduarda Cambuy
    A erliquiose é uma doença infectocontagiosa, ocasionada por bactérias do tipo Rickettsia (gram-negativas). No Brasil, a Ehrlichia canis é a espécie mais encontrada em cães e, geralmente, é transmitida pelo carrapato Rhipicephalus sanguineus. Possui sintomatologia complicada, modificando a intensidade conforme a fase clínica da doença, podendo ser aguda, subclínica (assintomática) e crônica. Parasitam monócitos, granulócitos ou plaquetas, incitando sinais clínicos alteráveis, que abrangem, maiormente: anorexia, perda de peso, apatia, alterações de coagulação, alterações oftálmicas e neurológicas. Ante o exposto, foi realizado um levantamento de dados referentes à caninos diagnosticados com erliquiose, no Hospital Veterinário Carlos Fernando Rossato, localizado na Faculdade Dr. Francisco Maeda, na cidade de Ituverava-SP, no período de janeiro a dezembro de 2020. De forma individual, foram analisadas as fichas dos cães, reunindo dados referentes ao sexo, idade, raça, sinais clínicos, hemograma e tratamento. Foram mais acometidos adultos, mestiços e do sexo feminino. Os sinais clínicos mais evidentes foram: apatia, anorexia, sinais neurológicos e relacionados a membros, mucosa hipocorada, êmese, diarreia, hematúria, hematoquezia e epistaxe. Dentre as alterações no hemograma, foram encontradas: anemia, leucocitose, neutrofilia, eosinopenia, linfopenia, monocitopenia e trombocitopenia. O tratamento de predileção foi a administração de doxiciclina, suplemento vitamínico, dipropionato de imizol associado a atropina, enrofloxacina e tratamento suporte. Sendo assim, não é seguro fechar o diagnóstico somente com o hemograma, visto que existem diversas doenças que possuem sinais clínicos e alterações em série vermelha e branca que são similares à erliquiose, e ainda assim, salientar que não observar hematozoário não quer dizer que a doença não esteja ativa, portanto se faz necessária uma avaliação clínica e laboratorial detalhada para a confirmação do diagnóstico