Navegando por Autor "BARROS, Jessica Naira"

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    A REPRESENTAÇÃO DA MORTE PARA AS CRIANÇAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
    (FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUVERAVA, 2016) BARROS, Jessica Naira
    A presente pesquisa visa ampliar os conceitos que temos em relação às influências que a morte acarreta na vida de uma criança, entendendo as suas diferentes formas de lidar com esta difícil situação perante uma perda de algo ou alguém querido. O modo no qual a criança passa pelo seu luto, que podem ou não interferir em suas relações e em seus estudos implicam direcionar o aspecto psicológico em que as intervenções às vezes fazem se necessárias. O objetivo desta pesquisa é compreender a criança em suas diversas formas de enxergar e lidar com a morte. Trata-se de um estudo exploratório, cujo meio de investigação é a pesquisa bibliográfica onde se buscou diversos autores que tratam sobre a morte é vista pela criança. No qual a emergiu a curiosidade em lidar com a situação de morte envolvendo a criança e todo o processo em que a sociedade não se fala muito e consequentemente gera dúvidas sobre o melhor posicionamento perante um ser que deve ser respeitado como individuo em construção. Assim sendo, a educação pode contribuir no desenvolver em que nos encontramos, refletindo sobre as fases da vida, necessariamente “a final” e dessa maneira, ampliar o conhecimento e a reflexão que a temática envolve. Pesquisas no campo da psicologia e da pedagogia, nos mostram que são vários os sentimentos que integram os seres humanos diante de uma situação de morte, como medo, a raiva e à insegurança dentre outros que nos auto protege de impactos repentinos diante situações, nas quais não estamos esperando e fazem com que ganhamos tempo para uma possível aceitação da realidade ao qual se enfrenta, sem causar danos emocionais nem psicológicos. Nesse contexto a representação da morte por conta de alguma doença paliativa ou esperada, é menos traumática, pois o individuo já vinha sendo preparado, pois os mecanismos acabam vindos à tona com menos frequência e força, no qual houve um tempo para se acomodar todos estes sentimentos e absorve-los. A maioria das crianças sente medo diante tal fato, o motivo é como ele é abordado a ela, levando a ideia de que as pessoas que morreram vão voltar, por exemplo, “que estão dormindo”, “que elas foram viajar”, explicações que fazem com que a criança fique no aguardo e confusa sobre como será sua vida sem um parente, pessoa ou objeto querido. Abordando a maneira com que a escola se situa diante da morte, o apoio que, em alguns casos a criança encontra somente na escola, buscando trabalhos que ampliem e conscientize a forma de olhar da criança, como o trabalho com a literatura, ao se deparar com uma etapa conclusiva na realidade humana, almejando a verdade de maneira mais natural possível.