GUILHERME, Fransérgio de Paula Faria2018-04-192018-04-192013-12https://repositorio.feituverava.com.br/handle/123456789/2575Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Fundação Educacional de Ituverava. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, para obtenção do título de Licenciatura em Ciências Biológicas.: A temperatura é um dos fatores responsáveis pela distribuição prevalente de anfíbios em regiões de baixas latitudes, predominantemente tropicais. O presente trabalho estudou as relações térmicas que sapos Rhinella schneideri Werner, 1894 apresentam com seu microhabitat, constituído de uma lagoaa e sua vegetação associada no município de Ituverava-SP. As coletas de dados foram realizadas entre os meses de setembro a dezembro de 2012, no período das 19:00 às 23:00 horas. Foram realizadas também medidas morfométricas como massa corpórea, comprimento rostro-cloacal e comprimento da glândula paratoide comparando-se machos e fêmeas. Para cada expedição foram realizadas medidas da temperatura do ar, do solo, e de partes do corpo como cavidade bucal, luz estomacal, superfície corporal e superfície inferior das patas de 10 animais. As maiores temperaturas do solo (28,08 ± 0,15°C) quando comparadas as temperaturas do ar (22,89 ± 0,11°C) poderiam estar relacionadas ao tipo da vegetação constituída de arbustos. As temperaturas superficiais corporais (25,83 ± 0,34°C) e das patas (28,66 ± 0,98) estiveram mais relacionadas às temperaturas do solo (28,08 ± 0,15°C) do que as temperaturas do ar (22,89 ± 0,11°C). As temperaturas da cavidade bucal (25,11 ± 0,47°C) e da luz estomacal (26,05 ± 0,29°C) estiveram mais relacionadas às temperaturas do ar (22,89 ± 0,11°C) do que as do solo (28,08 ± 0,15°C). As medidas de massa corporal entre machos (229,0 ± 37,8g) e fêmeas (224,0 ± 53,6g) não mostraram diferenças estatísticas significativas. O mesmo foi obervado para as medidas de comprimento rostro-cloacal entre machos (11,0 ± 0,92 cm) e fêmeas (12,7 ± 0,95 cm), apesar de haver uma tendência das fêmeas serem maiores.As medidas do comprimento das glândulas paratoides entre machos (11,0 ± 0,92cm) e fêmeas (12,7 ± 0,95cm) não mostraram diferenças significativas entre si, apesar de haver também uma tendência das fêmeas apresentarem glândulas maiores do que os machos.TemperaturaSoloCavidade bucalLuz estomacalSuperfície corporalSuperfície das patasMedidas morfométricasAVALIAÇÃO DE PARÂMETROS MORFOMÉTRICOS E TÉRMICOS RELACIONADOS AOS MICROHABITATS DE UMA POPULAÇÃO DE SAPOS Rhinella schneideri WERNER, 1894 LOCALIZADA NO CAMPUS DA FAFRAM/ITUVERAVA-SP.