CORAUCCI, Maria Virgínia de Oliveira2015-09-282015-09-282012-12https://repositorio.feituverava.com.br/handle/123456789/1034Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Faculdade Dr. Francisco Maeda, Fundação Educacional de Ituverava, para obtenção do título de Bacharel em Medicina VeterináriaVárias enfermidades acometem os eqüinos, sendo algumas pouco comuns como neoplasias, ectasias e divertículos. Os divertículos esofágicos são dilatações focais da camada muscular do esôfago; podem ser congênitos ou aparecer associados a outras enfermidades esofágicas desconhecidas. Assim, o esôfago deve ser avaliado precisa e cuidadosamente para que o tratamento clínico e/ou cirúrgico seja realizado de maneira adequada. Nesse contexto, o presente trabalho teve como objetivo relatar um caso de divertículo esofágico em uma égua da raça crioula, de 8 anos, 400 kg, que foi encaminhada para o Hospital Veterinário da FAFRAM/FE, com histórico de aumento de volume, dificuldade de se alimentar e dificuldade respiratória transitória. Segundo o proprietário, a massa aumentou de tamanho nos últimos 7 meses. Ao exame clínico o animal apresentou aumento de volume, de consistência firme, entre C2 – C4 na posição ventrolateral com discreto deslocamento à esquerda. No exame radiográfico visibilizou-se uma massa de aspecto oval com conteúdo radiopaco, característico de divertículo esofágico. O animal foi encaminhado para avaliação cirúrgica, onde optou-se pela realização de uma esofagotomia modificada. Durante o procedimento, optou-se por deixar um fragmento da cápsula do abscesso que estava aderida à artéria carótida, devido ao risco de rompimento da mesma e de hemorragia severa, realizando fechamento padrão de subcutâneo e pele. Após a cirurgia, o animal foi mantido em jejum por três dias, sendo que durante esse período, permaneceu sob fluidoterapia e terapêutica pós-operatória convencional. Como complicação pós-operatória, após três dias do procedimento cirúrgico, o animal sufocou-se com o alimento oferecido e atirou-se ao chão, rompendo os pontos, sendo necessário o tratamento da ferida por segunda intenção. Concluímos então que a ocorrência de um divertículo esofágico fistulado, incomum em equinos, com a formação subsequente de um abscesso e sua aderência em estruturas importantes dificulta o tratamento, sendo necessária uma análise individual e um procedimento cirúrgico modificado para a sua correçãoEquinosEsôfagoAlteração AnatômicaAbscessoDIVERTÍCULO ESOFÁGICO FISTULADO EM UMA ÉGUA DA RAÇA CRIOULA: RELATO DE CASOBook