FERREIRA, Camila Danielle Pires2019-02-212019-02-212018-12https://repositorio.feituverava.com.br/handle/123456789/3004Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Fundação Educacional de Ituverava-Faculdade Dr. Francisco Maeda para obtenção do título de bacharel em Medicina Veterinária.A hidrocefalia, condição caracterizada pelo acúmulo de líquido cefalorraquidiano (LCR), devido ao déficit de absorção ou da produção, caracterizada por sinais neurológicos que variam conforme a severidade do caso. Acomete em sua maioria cães, principalmente toys e neonatos. Tal afecção lesiona neurônios no córtex cerebral e danifica vascularização do cérebro, ocasionando hipotrofia no cérebro ao seu redor. Os animais apresentam anormalidades físicas para a espécie, como distensão da cabeça, fontanelas abertas, olhos estrábicos e sintomas como deambulação e convulsões. Em casos em que o cão vem a apresentar tais sintomas com idade avançada, exames complementares como punção do líquor e de imagens podem vir a complementar para o diagnóstico diferencial com neoplasias ou outras patologias que ocasionam em acúmulo desse líquido. O tratamento pode ser específico para a sintomatologia, em casos de convulsões, ou o tratamento cirúrgico com dreno. O presente trabalho tem por objetivo relatar um caso de hidrocefalia em um cão atendido em uma clínica em Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil, da raça Pinscher, macho, 1,700kg de peso corporal, sete anos, com sinais clínicos neurológicos graves, diagnosticado aos sete anos de idade que chegou apresentando crise convulsivas com progressiva intensificação em frequência e duração. Como forma de tratamento foram utilizados anticonvulsivantes e fármacos que agiam na diminuição de produção e maior absorção do LCR, não sendo realizado nenhum procedimento cirúrgico, por escolha dos proprietários. O animal apresentou significativa melhora até a interrupção de seu tratamentoConvulsão.Líquido Cefalorraquidiano.Ventrículo Cerebral.Book