ROSA, Lucas Balbino2017-11-282017-11-282011-12https://repositorio.feituverava.com.br/handle/123456789/1954Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado à Fundação Educacional de Ituverava. Faculdade Dr. Francisco Maeda, para obtenção do título de Engenheiro Agrônomo.O objetivo desse trabalho foi contribuir com informações sobre a implantação de um seringal. A seringueira (Hevea brasiliensis Muell. Arg.), planta nativa da Amazônia, foi responsável no início do século XX pelo abastecimento de cem por cento da borracha natural utilizada no mundo e nesta região sempre se mostrou mais viável como uma cultura extrativa. Recentemente os trabalhos de zoneamento da heveicultura no Brasil demonstraram seu enorme potencial de produção em regiões ecologicamente aptas denominadas não tradicionais, de vários estados do centro-sul, como São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Como conseqüência nas últimas décadas, a cultura da seringueira teve um desenvolvimento bastante acentuado no Estado de São Paulo Uma vez que a produção de borracha natural é uma das poucas atividades agrícolas na qual é possível o ajuste do sistema de produção de acordo com as condições do mercado (a seringueira pode ter sua exploração interrompida a qualquer momento sem qualquer prejuízo técnico), é importante ao produtor no tocante da exploração racional o potencial produtivo em momentos de preços convidativos do coágulo, e reduzindo conscientemente a produção em momentos de preços desfavoráveis. Outro aspecto é que a seringueira é uma planta de exploração a longo prazo, sendo que o retorno do investimento pode ser obtido após os 7 anos de implantação, podendo assim permanecer como atividade rentável por mais ou menos 30 anos de exploração. Portanto, os números apresentados neste trabalho podem servir de argumento para justificar a criação de um grande programa de fomento (ou de incentivo) para o desenvolvimento da heveicultura brasileiraHeveiculturaProduçãoSeringueiraCULTURA DA SERINGUEIRA: PRINCÍPIOS E PERSPECTIVASBook