OLIVEIRA, Larissa Cristina Moraes de2020-03-162020-03-162019-12https://repositorio.feituverava.com.br/handle/123456789/3453Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Dr. Francisco Maeda. Fundação Educacional de Ituverava para obtenção do título de Bacharel em DireitoA reforma agrária busca diminuir a desigualdade social através da desapropriação e redistribuição de terras, entretanto, para que esta finalidade seja alcançada é necessário observar questões relacionadas à paridade no acesso dos beneficiários ao imóvel rural. Devido a algumas lacunas legislativas, sobretudo com os direitos das mulheres para obtenção de um lote de terra, em 2017 a Lei n° 8.629/93, sofreu alterações mediante a Lei n° 13.465/17, que contempla em seu texto tais direitos. Diante das repressões de uma cultura patriarcal e classicista que marginaliza a mulher, este acontecimento foi um avanço para a militância feminista rural, visto que, torna-se possível sair da invisibilidade, silenciamento e dependência financeira, para alcançar autonomia, representatividade, protagonismo e empoderamento na resistência de suas lutas. Portanto, repensar as estruturas sociais significa também reconhecer a existência da hierarquia entre privilegiados e subalternizados, e a partir disso, desconstruir as diferenças que afligem e discriminam para dominar e explorar. O presente trabalho tem como objetivo apurar os processos destas construções sociais, e entender como os movimentos reivindicatórios podem contribuir para a mudança no cenário opressor em que a mulher rural se encontra.Movimentos sociaisIgualdadeSubalternidade feminina.PatriarcadoLEI 13.465/17: ASPECTOS DO FEMINISMO E PROTAGONISMO DA MULHER NA REFORMA AGRÁRIABook